quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A boneca...


É triste a boneca q brinca sozinha
Na porta da rua é triste a menina

É triste boneca q dorme no colo da menina...

É de pano a boneca
é de louça a boneca
é de cera fina... a boneca da triste menina

...q outrora brincava sozinha.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O vento da vida pôs-te aqui

É, pq essa moça "fala" com o olhar, pelo olhar...
Pq esse nego tem um abraço de urso...

o reggae nos aproximou
dançando em altas nuvens
elevando nossos passos ao céu!
dança de corpos em perfeita sintonia...

Cada fim de tarde e início de noite... uma conversa boa!

E tudo acontecendo... de tudo um pouco... e cada encontro... ah! cada encontro, um novo sentir... muitas sensações...

Esse olhar dizendo: "Vc tá me querendo!"

Noite, luz, lua e flores!!! muitas flores!!!

Sempre um caminhar
Sorrindo, brincando, sentindo!!!

Cheiro, pele, arrepios...

Vento gostoso q tenho!!!
Brisa leve q permitir q passasse por mim...

Eu... vc... nós dois!!!
Nos sabemos, nos entendemos, e não temos medo...

Venha, é seguro! Porém inusitado...

Êia!!!
Por isso, todo vento q soprar avoaremos, toda chuva q cair nos molharemos... eu sei!

Vontade de vc sempre! Pra qualquer coisa...
Amo de muitas maneiras!!!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Magnificat


Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, que tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia !

Álvaro de Campos

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

De mim, em mim


E quando eu tiver que partir saiba que será assim.
Uma dor de estranhamento.
Uma dificuldade de apagar o invisível.
E, se eu tiver que aprender ou ensinar ou a menos
compreender a partida,
encontre outro.

Em mim só há o que há.
Aqui.
E lá...

Lá começa o que nem sei.